Conteúdo produzido pelos alunos da Faculdade de Odontologia de Pernambuco sob orientação do Prof° Dr. Nelson Loretto e pela Prof° Dra. Socorro Orestes.

Prótese Nasal

O nariz é um órgão de importância ímpar, pois além de aquecer, purificar e adequar o ar para
que esse chegue ao pulmão, define a fisionomia e auxilia na individualização de cada pessoa.
Sendo assim, no caso da perda estrutural, a reabilitação protética se faz imprescindível. A sua
reprodução fiel muitas vezes esbarra em limites de técnica que devem ser observados.
O comportamento de um mutilado facial é um tema de suma importância científica. A maneira
de se portar, interações sociais, sentimentos e o modo como lidam com sua deficiência são
extremamente relevantes e fomentam inúmeras pesquisas.
As lesões na região nasal podem decorrer de várias situações, sendo as causas majoritárias
remoção cirúrgica patológica (neoplásica ou infecciosa) e trauma acidental ou intencional.
Essas condições implicam em enormes prejuízo estético e funcional, tendo como consequência
o isolamento social do indivíduo afetado, além de outros agravos psicológicos à vida como um
todo.
Diante da necessidade de reabilitação, pode se lançar mão da prótese nasal como proposta
restauradora, modalidade de prótese bucomaxilofacial caracterizada por ser uma epítese que
se atém a reestabelecer artificial ou aloplasicamente as perdas de estruturas do apêndice
nasal.
A modalidade em questão reconstrói a partir de PMMA o contorno facial, protegendo
remanescentes, mantendo a membrana mucosa que reveste a passagem do ar úmida e livre
de irritações, permitindo o estabelecimento da ressonância nasal e agindo como benefício
psicossocial na reabilitação como um todo.
 














fonte fotos:
http://heitorbirnfeld.com.br/facial5.php
http://www.revestomatologia.sld.cu/index.php/est/article/view/1074/304
http://fosp.saude.sp.gov.br/publicacoes/cuidadosprotese
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Introdução aos tipos de prótese

Uma pessoa pode através da sua face exprimir sua personalidade, sentimentos, comunicar-se e realizar processos de identificação do outro. A face é de tal importância que uma vez desconfigurada seja por perdas congênitas ou adquiridas gerarão grande impacto no indivíduo. As adquiridas podem ser: traumáticas( acidentais ou intencionais) ou patológicas( infecciosas ou neoplásicas).

Tais perdas quando ocorrem, podem ser recuperadas por diversas modalidades terapêuticas, a cirurgia plástica reconstrutora que usa tecido do próprio indivíduo é chamada autoplasia sendo a primeira opção de escolha. Quando há impossibilidade de se utilizar o próprio tecido por conta de limitações técnicas, altos custos,sucessivas internações e presença de radioterapia em lesões oncológicas, partimos para a utilização de materiais aloplásicos e é aí onde entra a Prótese Buco Maxilo Facial (PBMF)

Existem três razões que nos levam a cuidar de pacientes mutilados. São as razões estéticas, funcionais e psicossociais. Na reabilitação a PBMF tem os papéis preventivo, educativo e reabilitador, que andam juntos e se complementam.
Dependendo da região em que houve a perda, a reabilitação pode ser feita através de diferentes tipos de prótese: 
Externas:
1.1 Faciais:
           1.1.1 Anaplerose – ocular
           1.1.2 Epítese – nasal, óculo-palpebral, labial, auricular, facial extensa
1.2  Buco-maxilares:
            1.2.1 Maxilar
             1.2.2 Mandibular
             1.2.3 Obturadores palatinos
Internas:
2.1  Mandibular
2.2  Craniana
Complementares da cirurgia:
3.1  Radífera        
3.2  Ortognática     
3.3 Modeladora da cicatrização
3.4 Traumatológicas

A reabilitação deve ser sempre um trabalho de equipe, envolvendo médicos, enfermeiros, psicólogos, cirurgiões dentistas de modo a garantir um tratamento holístico e humano ao paciente.
 
Prótese Ocular:
 












Prótese Nasal:











Prótese Interna:

Fonte texto: 
Aulas ministradas pelo professor Nelson Loretto 2018 
Livro: Fundamentos da Protese Buco Maxilo Facial, de Jose Roberto Vidulich de Rezende
 
Fonte imagens:
Prótese nasal: 
Prótese interna: 
http://www.rbcp.org.br/details/1709/cranioplastias--estrategias-cirurgicas-de reconstrucao
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